Permissão

 


Permitir é ir cada vez mais ao encontro. Até que o céu se funda com a terra e o mar. Há fotos que captam comunhão, fusão, que espelham o holograma, as partículas. O que é real e o que é ilusão?

Qual o estado natural da vida? Como corre a água, como seguem os rios e as raízes das árvores? Há uma dança natural que procura e encontra. Que segue o instinto, que se deixa ir.

Assim é a natureza. Como está o instinto, a tua natureza viva dentro?

"As above as below", assim na terra como no céu. E não será também uma ilusão o cima e baixo, o dentro e fora?

Habituámo-nos a olhar de dentro da caverna e acreditamos pois que só existe as paredes da mesma. E como ela parece enorme. 

E se te deres permissão para caminhar e para crescer na vida? 

Essas são as perguntas com as quais deves desassossegar a mente para que ela crie novas narrativas. E que não seja o texto final, nem o livro, nem o conto.

Se fechas um capítulo que seja para abrir um novo, no livro que não tem de ter fim. As formas sempre se sucedem. E se abrires o coração, a percepção e a permissão sempre tens espaço dentro para receber.

A abundância está disponível. É. Para todos em todos os espectros. Porque tudo é completo e inteiro em si. Não há separação. 

A forma cria a ilusão e nós acreditamos nela a tal ponto de nos esquecermos do que somos. E no playground levamos tudo demasiado a sério.

Quem disse que o céu está em cima?  Se o espelho de água me mostra que ele está em baixo? E achas que levas os pés no chão, quando o planeta flutua na via láctea  sobre espaço vazio?!

Temos tantas definições, certezas.... que nos roubam permissão para criar e recriar a partir de novos protocolos, regras,

Vamos fazer o que ainda não foi feito! E dar permissão dentro para abrir cada vez mais o peito à vida.


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