Ontem li algo muito giro... As polaridades atraem-se. Se estás em silêncio é provável que o ruído se sinta atraído por ti. O ruído precisa do silêncio para apaziguar. E o silêncio também precisa da consciência que o ruído existe, sem que o mesmo lhe tire a paz que já lá mora.
E quando estamo tranquilos no nosso caminho de dentro para dentro e vem o exterior acordar-te com campainhas, sirenes e gritos, muitas vezes ficamos epá isto agora.... Estava tão bem no meu sossego e agora vem isto atrapalhar-me?
Pois é chama-se a condição de estar vivo, o movimento constante. E se em paz estás, nada te perturbará. Se isso te acontece, agradece a oportunidade de te ter trazido mais uma lição, de permitir que abras mais uma parte de ti inconsciente e a possas iluminar.
E se mexe, se te perturba não faças de conta que não vês, detém-te sobre as emoções que te provocou. Sente-as, ouve o que elas têm para te dizer e aceita-as. É preciso morrer várias vezes, para que as máscaras caiam e possas aproximar-te mais do teu íntimo.
É uma relação de intimidade contigo que tens de criar, e para isso tens de te ir despindo, encarando as dores, limpando as feridas. Quando ficas nu perante ti, podes não gostar do cenário a primeira vez que olhas, mas a pouco e pouco vais abraçando e vais amar esse ser que habitas como o bem mais precioso que tens.
Só tens de te mostrar a ti própri@, encarar esse encontro de ti para ti. O estar só contigo. Pode ser uma viagem muito solitária ou extremamente preenchida. Depende sempre se alimentas o medo ou o amor dentro de ti.
As experiências que atrais para ti dizem muito sobre ti, já que nada está fora e todos são partes de ti.
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