Por vezes vinha-lhe o convite para Parar. E conseguiu escutá-lo no momento. Deixou que ele a conduzisse.
O jejum sempre lhe trazia clareza e recarregava. Era um espaço de nutrição, de sustento. É criar espaço para respirar melhor e aquietar o corpo, a mente e as emoções.
E o sistema em que vibra sempre comunica. E quando se abranda, está-se mais presente e recetiva para receber.
A relação cresce, aprofunda-se e torna-se mais íntima. E tudo o que chega vem fortalecer, reunir. E chegava-lhe que o mindset tinha de ser mudado da ótica da "Troca" para o "Presente", a "Dádiva". E a informação vinha-lhe através dos mensageiros de Deus, via zoom, numa conversa sobre Ecovillages.
E tantas estruturas, padrões gravados no nosso sistema que precisam de fazer reset e upgrade para novas formas.
E o colapso permite sempre que se jogue abaixo as paredes, e os alicerces do que já está velho, gasto e podre. O que dói é o acomodo de tanto tempo às dores que se tornaram queridas e à mobília estática ali a um canto, já corroída e desfuncional. Um mono a ocupar espaço.
É preciso aceitar o vazio, a ausência, o espaço, o não sei, o nada.
Sem filtros, sem passado nem futuro, estás AQUI.
Nada há por preencher.
Só aí podes oferecer o coração, o que se tem, o que se é. Fortalecer os laços da confiança, a base da sustentabilidade. Abrir a rede WiFi, canal aberto para que possamos estar cada vez mais perto e nos sentirmos acolhidos por esta grande Família que somos.
É preciso Olhar mais olhos nos olhos. Sentir o pulsar do coração que bate no abraço que se dá. E que abundância se mostra em tantas, mas tantas formas.
E continuo a precisar de lavar os meus olhos, purificá-los nas águas da vida, para que continue a ver melhor. E dar consistência ao que É, está, e vejo.
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Cuspidelas