Como é estar aGosto?
Pela primeira vez o mês de agosto me entra com esta forte intenção de Questionar e Observar o Que é Estar A Gosto.
Usar as palavras e o seu significado. Dar-lhes utilidade. Observar. Tudo são dicas, sugestões para olhar para além da superfície e ir mais dentro.
Não te demores onde não estás a gosto. Ou talvez sim, demora-te para que possas olhar para além do postigo e observar o que se esconde quando estás a des-gosto.
São opções. Propostas.
E tantas são as variáveis, e várias as montanhas russas que atravessam num dia de 24 horas.
E ao 2º de dia de me permitir estar a gosto, observei as flutuações. Os momentos de estar a gosto na irritação, na teimosia de marcar a minha posição, de impor a minha verdade e limites. De reclamar, de levantar a voz. De arrastar-me na preguiça, do já vou, das distrações, do deixar-me ir... E também da disciplina e da retidão. Se é para fazer, faz-se. E as tarefas do dia em agenda, cumprem-se, porque sim. E a gosto, vem a satisfação do dever cumprido, sem a pressão das horas. Pois o compromisso vem a gosto e de gosto. E tudo se alinha, por caminhos tortos... assim é a linha do tempo sem tempo.~
E a gosto sempre me vou recebendo, e a música sempre presente vai fazendo-a dançar. É um gosto que a faz sorrir sozinha, sentindo-se tão acompanhada e segura de si.
Está aGosto e agora que se observa, percebe-se que mesmo na contrariedade, no desafio, na incerteza, na dúvida, na fé, do saber dentro que a guia e a diz vai por aí, está-se. Está! Sempre esteve.
Mas agora que observa, confirma-se.
E ao confirmar valida a sua perceção, dá-se um novo valor.
E fortalece o caminhar.
Comentários
Enviar um comentário
Cuspidelas