Há o que aquece, o que que queima, o que purifica e transforma.
Há fogo que acende, que ilumina.
Que fala, que dança, que explode, que inunda.
Há Fogo que inspira e que destrói.
A polaridade sempre mora e habita.
E ambas precisam ser vistas e reconhecidas.
Só quando me reconheço, reconheço.
Que nada te santifique e nada de diabolize.
O fogo do inferno pode ser o maior paraíso numa serra nevada.
O que escolhes alimentar?
Os monstros que a mente cria sem fundamento
E dar-lhes mente, demente, que mente?
O que agarras aprisiona-te
E mesmo se te agarras suporta-te,
mas não paralises.
Tudo o que fica estático densifica
E queremo-nos Baile e Dança.
Olha para o Fogo,
Quem o ensinou a Dançar?
Se ele se prende "e se queda prendido"
Dá-lhe música que dança já tem
E as chispas sempre criam sons
Recordas?
Quando regressas?!
Fogo sempre arde e procura por onde se expandir
Incendia-te
É que calor contagia-se
Se de coração aberto caminhas
Em cada sol,
uma nota musical
um brilho
um sussuro que ilumina.
Fogo, basta-te!
É tempo já!
Não há tempo.
Que se abra o coração
A dança e possas deixar o fogo brilhar.
Acorda-te!
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