Qual verdade? Qual caminho?
Como se houvesse A verdade? As leis pelas quais a vida se rege são universais, transversais, seguem uma ordem, um ritmo.
Já a verdade que te anuncia e denuncia sussurra e grita tantas vezes dentro de ti através das sensações do corpo, das emoções que emergem e dos pensamentos que te assaltam. Possas tu ver para cuidar e reparar.
E quantas vezes te negas? Em ti vive um Judas que nega conhecer o Cristo, mesmo que ele viva também em ti.
E parece fácil estar no caminho da verdade... quando tu te negas tantas e tantas vezes, acomodando-te, que nem te dás conta.
Para quê identificar o que incomoda, as sensações de mau estar, o sim e o não, o gosto e não gosto... se isso vai perturbar a paz podre, pode gerar conflito.... e se não aguento com a resposta do outro?
Mas mais do que isso.... se sou excluíd@ do clã? Se corro o risco de não ser aceite?
É que ser verdade é momento a momento, conviver com a maré viva da vida que corre nas veias, manejando o barco das sensações, dos movimentos e quietudes que ocorrem. Respeitando a respiração, ritmo e presença.
E ser é pagar o preço por essa presença que se manifesta. É correr o risco, falhar, enganar-se, ser impetuos@, impulsiv@, ponderad@. E acolher cada movimento, cada vómito e diarreia e também a obstipação, o engasgo, a contração e a contenção que tensiona.
E aceitar cada movimento real, genuíno é também estar comprometid@ com a mudança, a aparente incoerência que vem da total coerência com o sentir que se move.
E na impecabilidade de se permitir ir conduzindo com mais tranquilidade este veículo que se quer aceite com tudo o que é.
E o caminho é estreito e largo... já que a direção para si mesmo não tem atalhos, nem conhece fim. E uma vez encontrado o sentido tudo é caminho.
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Cuspidelas