Interrogações????

O que dizer? O que fazer? Como?

As interrogações ondeam o dia a dia. Espirais, caleidoscópios, movimentos que se intersecionam. E no meio do movimento, do barulho das luzes, das vozes que gritam, dos silêncios ensurdecedores. Temo! Temo que não mude nada. Que não muda nada debaixo do sol. Diz o historiador. Ainda assim precisamos de esperança.

Esperança! Solidariedade! Cooperação! Palavras ricas de significado, mas tão escassas de aplicabilidade. E assim batemos palmas às palavras nobres de confiança e motivação. Amanhã é outro dia! Talvez melhore! Amanhã... Aquele amanhã que teima em chegar.

E nos entretantos respiro, reinvento. Faço o melhor que sei a cada momento. Extremos,desreponsabilização de uma sociedade em dominó. Palavras soltas que escorrem daquele aparelho repleto de imagens, cores e sons! Tantas opiniões e saberes... E tão poucas saídas!

Desiquilibrios! Que afetam em todos os níveis. Falam do financiamento, dinheiro... É um princípio ou o princípio de uma sociedade que anuncia o seu fim?! Desiquibrio na forma de viver, das prioridades. O que nos rege?!
Onde me encontro eu, no meio deste ruído? Onde me posiciono? Quais são os princípios que regem a minha vida? Onde está o meu equilíbrio nesta luta desenfreada pela sobrevivência? O que é que eu faço por mim e qual o meu contributo para com o próximo?

A base de princípios de vida está fragilizado, pelo ciclo vicioso que está instalado. Como restaurar um sistema de dívida que levará o seu tempo até ficar estabilizado?

O risco que se corre em apostas e investimentos têm consequências... Por vezes duras de suportar. Mas o acreditar move montanhas... Um caminho por vezes árduo. Mas temos a obrigação de ficar. Diria até a responsabilidade de assumir os nossos atos.

Os caminhos sem dor, não existem, pois não reconheceríamos o devido valor. E onde estou? Qual o meu papel e contributo? Ser fiel ao meu acreditar, fazer o que amo para poder dar o meu melhor ao outro. Só assim serei feliz e o meu contributo encaixará na perfeição em alguém, já que a diversidade de cada um encaixa perfeitamente no todo.

Acredito na cooperação entre pessoas e na moeda de troca baseada no Amor que nos caracteriza e une. O dinheiro é uma moeda efémera, que desvaloriza e é inflacionada e muito pouca justa para valorizar as trocas que se estabelecem de coração. Isso jamais pode ser quantificado!

Acredito numa sociedade fraterna baseada na honestidade e no Amor. Agora tenho de encarar e viver a morte desta para poder celebrar aquela que há-de nascer.

Nos entretantos... Vou mantendo-me à superfície, a fazer equilibrismo nesta corda bamba, sendo fiel à minha vontade, aprendendo, caindo, levantando-me e desafiando os meus limites.

Comentários

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  2. construí-se a sociedade ideal, inventa-se mais maquinas para criar um desemprego a 100% e de certeza que vai gerar lucros para que se possa pagar a cada possível empregado que a maquina roubou o lugar. Todos esses desempregados passariam a viver uma vida feliz, porque o sistema de maquinas lhes devolvia o valor justo das maquinas que a sociedade nos obrigou a ser um dia, trocaria-se a o dinheiro por sorriso, construía-se um mundo mais colorido e menos mecânicos que obedece só aos objectivos de uns, mais livre inteligentemente e com uma consciência ambiental, este é o salto que o espectador do circo da corda bamba precisa de dar...

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