A vida é tão estranha... Por momentos estás lá em cima num contentamento e satisfação completa. Não precisas de nada, sentes-te preenchida. Tem outros que sentes o mundo desabar e nem sabes bem como nem porquê, vem o desânimo, uma dor que te causa um buraco sem fundo. E andas nesse desassossego. Ora em cima ora em baixo. E observo. E observo-te.
E como a vida nos mostra tanto, falando na linguagem do silêncio. As histórias que se partilham, as sincronicidades, os acontecimentos que nos empurram e nos tiram dos dramas e das comédias, para nós colocar noutros enredos.
Como é que num dia de 24horas tudo acontece? Entre estar na tristeza e preguiça e a vida abanar-te e "obrigar-te" a andar. Olha tens de fazer, tens de estar. Arrumaste a um canto o teu sonho é vem um telefonema lembrar-te... Põe-te a mexer, faz. E vem mais uma história de amor, lembrar-te que é tão bom amar, apesar do desassossego que o amar traz. Que os medos estão à flor da pele, e é humano ter medo e como os medos são tão reveladores das partes que queremos esconder e proteger. E como é bom amar, como nos desafiamos, como somos ridículos e é tão bom ser ridículo. Como trememos, como vibramos, como nos engasgamos e como temos gestos tão amorosos. E como descobrimos tanto acerca de nós, da nossa capacidade de dar.
E se tens dúvidas se amaste e foste amada vêm as histórias do passado dizerem-te que ainda continuas a ser amada e lembrada. Que resolveste a história, mas o outro ainda continua a ter impulsos de saudade, de desejo, de vontade. São também os testes, se num momento de carência queres ir lá afagar as tuas mágoas por breves momentos de prazer e carinho. És empurrada sempre para ti, para o que te toca e para lidar com as tuas emoções sem fugas, sem escapes. Não preciso que outro venha lamber as minhas feridas ou por instantes sentir-me bem por alguém olhar-me e desejar-me. E como o Amor me mostra tanto.
E o estar só mas tão acompanhada pelas circunstâncias que a vida me traz, mostra-me o quão acompanhada de mim estou. Ainda que por vezes queira enroscar-me em mim e deixar-me estar sossegada, sem nada fazer, à espera que o tempo passe.
E ainda que todos os momentos e emoções morem cá dentro sinto-me tão inspirada, apoiada e cuidada. Não sei se são os anjos que andam comigo ao colo, mas se forem... Continuem, gosto tanto.
E como a vida nos mostra tanto, falando na linguagem do silêncio. As histórias que se partilham, as sincronicidades, os acontecimentos que nos empurram e nos tiram dos dramas e das comédias, para nós colocar noutros enredos.
Como é que num dia de 24horas tudo acontece? Entre estar na tristeza e preguiça e a vida abanar-te e "obrigar-te" a andar. Olha tens de fazer, tens de estar. Arrumaste a um canto o teu sonho é vem um telefonema lembrar-te... Põe-te a mexer, faz. E vem mais uma história de amor, lembrar-te que é tão bom amar, apesar do desassossego que o amar traz. Que os medos estão à flor da pele, e é humano ter medo e como os medos são tão reveladores das partes que queremos esconder e proteger. E como é bom amar, como nos desafiamos, como somos ridículos e é tão bom ser ridículo. Como trememos, como vibramos, como nos engasgamos e como temos gestos tão amorosos. E como descobrimos tanto acerca de nós, da nossa capacidade de dar.
E se tens dúvidas se amaste e foste amada vêm as histórias do passado dizerem-te que ainda continuas a ser amada e lembrada. Que resolveste a história, mas o outro ainda continua a ter impulsos de saudade, de desejo, de vontade. São também os testes, se num momento de carência queres ir lá afagar as tuas mágoas por breves momentos de prazer e carinho. És empurrada sempre para ti, para o que te toca e para lidar com as tuas emoções sem fugas, sem escapes. Não preciso que outro venha lamber as minhas feridas ou por instantes sentir-me bem por alguém olhar-me e desejar-me. E como o Amor me mostra tanto.
E o estar só mas tão acompanhada pelas circunstâncias que a vida me traz, mostra-me o quão acompanhada de mim estou. Ainda que por vezes queira enroscar-me em mim e deixar-me estar sossegada, sem nada fazer, à espera que o tempo passe.
E ainda que todos os momentos e emoções morem cá dentro sinto-me tão inspirada, apoiada e cuidada. Não sei se são os anjos que andam comigo ao colo, mas se forem... Continuem, gosto tanto.
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