Andamos num ritmo tão acelerado, tanto por fazer. E os desafios diários que a vida nos coloca que quando paramos é para dormir ou vegetar em frente à tv ou facebook.
Qual foi a última vez que te sentaste sozinh@ para te escutar? Para perceber como estão as tuas emoções, o teu corpo, que pensamentos alimentas, se estás satisfeito com a vida que tens. Se te abraças, se és grato pelo que tens. Aprecias, aprecias-te?
Quais são as tuas prioridades e como as estás a viver?
Tantas questões e por vezes não há as respostas, seja porque não refletimos sobre o assunto, seja porque não nos damos espaço para querer saber as respostas ou aceitá-las.
Em modo piloto automático é assim que nos encontramos a maior parte do tempo, por não termos o tempo. As estratégias de autosabotagem são imensas para que fujamos a sete pés de nós.
Parece que vive um monstro dentro de nós e queremos manter-nos o mais distantes possível dele. Mas quando as circunstâncias da vida nos colocam frente a frente connosco percebemos que afinal não é um monstro que habita cá dentro, mas uma criança carente pela nossa atenção, que precisa de mimo e atenção. Quer cuidado, quer ser nutrida. E tudo o que precisa é tão simples, como um abraço para sentir amor e paz. Quer ser aceite no seu todo. Que lhe digas que está tudo bem.
Este é um tempo de paragem. Para te ouvires, para descansares, para parares e te abraçares. Passa tempo sozinh@ contigo. Escreve, fala, comunica contigo da forma que melhor fizer sentido para ti. Mas vai a esse encontro tão esperado e mágico. Sairás revitalizad@
O equilíbrio está na forma como vives o que te acontece, como ages, como partes para a ação, mas também dos silêncios, das paragens para que o caminho se abra, se mostre mais claro e fluído. E possas continuar...
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