A vida é Amor



A vida é Amor. Respira-se.
Parece banal falar de amor. Tanto se espera do amor, pois insiste-se em procurar fora o que mora dentro. E se é vida que mora dentro, só pode ser amor.

Procura-se traduzir em gestos, atitudes isto que é amor como se pudesse se palpável para se agarrar e conter em caixinhas. E o amor manifesta-se de tantas formas. Por contraste, oposição e complementaridade. Tantas as faces para que possamos reconhecer a vida que nos habita e se manifesta fora, nas dinâmicas de relação com o outro.

O amor é a liberdade que sentimos dentro e que manifestamos fora. Como permitimos que flua em nós, como aceitamos o movimento, as flutuações, os altos e baixos. Como nos assistimos, como somos flexíveis, como nos abrimos, como nos fechamos, como permitimos que o movimento aconteça sem julgamento e apego.

Amor é presente, aqui e agora neste instante impermanente, e na certeza que é a única coisa que permanece e nos agarra à vida, mesmo quando o mundo parece ruir a nossos pés. É o amor que nos agarra, que nos tira do poço e nos faz continuar a caminhar. É o Amor que nos agarra. A vida é Amor.

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