A arte de questionar

Tantas vezes se busca soluções, respostas para que se possa agir da forma mais correta, tomar a decisão mais acertada... enfim, a busca.

E mais importante do que andar na correria por respostas é Questionar.
Como posso hoje contribuir para ser uma pessoa melhor? O que preciso largar? O que preciso aprender?

E ao fazer estas questões ou outras há que partir de um espaço de abertura, de um “não sei” para que possa observar, preescutar e sentir o que está a emergir momento a momento da vida.

Costumo dizer lança as perguntas e liberta-as, para que não fiques pres@ na expectativa de uma resposta já, nem queiras controlar a respectiva resposta. As respostas podem vir de tantas formas que para as receberes terás de estar num espaço de abertura total para que possas captá-las e ir entendendo.

E tens de te despir dos teus próprios preconceitos e crenças, do certo e errado, do que é suposto para que possas ter a coragem de te denunciares amorosamente. Quer isto dizer sem julgamento e crítica.

Não é suposto seres um/a herói/ heroína, nem perfeit@. Tens em ti um mundo de emoções, crenças, valores, condicionamentos e possibilidades e a todo o momento vais-te manifestando de acordo com o que vive dentro de ti. E está tudo bem. Contudo, esse mundo que vive dentro não é estático e está sempre em movimento e a receber atualizações.

A informação que tens dentro e a relação que estabeleces com ela vai ditar a tua ação no mundo e também denunciar o comportamento que te limita, as frustrações, desiluões, medos, inseguranças, assim como o possibilitador, que te preenche e te faz irradiar de entusiasmo e alegria.

E todas as partes vivem dentro de nós, cumprem funções, mas não nos definem. São os ajudantes serviço para trabalharmos na proposta de evolução de nós mesmos. E para isso é preciso Aceitar, aceitar a vida como se apresenta, os desafios, a nossa sombra e a nossa luz, pois tudo faz parte. E só podemos ir fazendo o trabalho através das experiências, das vivências, é no palco da vida que somos postos à prova para que posssamos ver o quanto já aceitamos em nós e o quanto ainda rejeitamos.

É ir simplificando, reconciliar os conflitos internos, fazer a paz e o amor contigo. Permite questionar-te, abre espaço. Pois só pode entrar o novo, se te encontrar disponível, com espaço.

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