Décimo Primeiro Dia

 O frio lá fora fazia-a a recolher, mas o calor que levava dentro impulsionava-a a abrir. Contradição?! 

Assim somos nós. Feitos de nós que desenleados formam laços que nos unem e se entrelaçam numa grande teia, e todos nos encontramos e nos tocamos, respeitando a individualidade de cada um. Remembrando que somos comum, comungamos, comunicamos, comovemo-nos, levamos a compaixão dentro. Somos UNO.

E o dia 11, bem podia ser novembro, e a capicua, coloca frente a frente o um para que se veja ao espelho e reconheça que é igual. E a casa astrológica de aquário, diria, sou bem diferente. E num espírito de equipa, o Espírito, reconhece que é diferente e que cada um é diferente em si mesmo, reconhece e acolhe. Há espaço para todos, vamos lá criar e usar esta criatividade toda para pôr em comum, para distribuir universalidade por tudo e por todos.

Seja qual for a pergunta a resposta É AMOR. Seja qual for a doença, a medicina é o Amar.  Parece simples, e é. Mas como nos esquecemos do óbvio. Temos o nariz à frente dos olhos e ainda assim não o conseguimos ver. Assim é o amor, transportamo-lo dentro de nós e corremos desalmadamente à procura dele fora.

E a estima é olhar, ver, acolher, dares-te e abraçares-te. Se estás à procura de receber para poderes dar, estarás sempre à mercê de migalhas. 

Se te dás em amor, estás, és, preenche-te, nada mais precisas. Se ofereces e dás em amor também nada precisas receber. O acto de dar é receber, na satisfação intrínseca de dar.

Partilhar a criação que és, abrires-te de coração, confiando no que a vida traz, participando com a tua centelha, com o que levas dentro é Participar na Grande Criação que engloba cada partícula visível e invisível. A escolha está no que queres vibrar. Poderes estar atento e vigilante dos teus pensamentos e emoções. Perceber o que brota e ir alinhando com o que te faz bem, com o que nutre. E onde não há amor, demora-te até que possas amar.

Estou construindo a minha comunidade criativa e cada célula do meu corpo é uma célula que encontro fora no sorriso, abraço, na mão que dou ao irmão / irmã que encontro no meu caminho, nesta grande viagem de Amor.

Possa eu estar desperta para ir reparando nos presentes que me vão sendo apresentados.


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