Quarto Dia



E no quarto, o quarto dia apresentou-se, recordando a numerologia de 2020, o número do quadrado, cada um no seu quadrado. Estrutura, casa.

Abril de 2021. Primavera. Imagina. Imagina-te. Um só dia a representar a energia do mês. Como a queres viver?!

Hoje foi dia de planear, estruturar, escrever. Pôr no papel, traçar metas, intenções. Começar uma nova ordem. E há um burburinho dentro que adivinha que aí vem algo novo... quase, quase a chegar.

E o exercício físico vem reforçar a disciplina, a vontade em fortalecer o músculo. Que se quer bem cuidada. Dizer não ao que lhe faz mal. Dar-se de presente. Escutar, silenciar. 

E a música veio mais alto, mostrar-lhe que toda ela é sonoridade e como precisa dançar. Como precisa de escrever. As artes bem presentes... é a expressão que faz sorrir a sua alma. E desenhou e pintou e deixou-se levar na sua própria teia.

As artes são a sua casa. E hoje foi dia de pintar a casa.  Agradecer as ajudas recebidas e mais que tudo... por não lhe fazerem as vontades. Receber ajuda no tempo que a vida decide e não no teu, são as chapadas saborosas que o Ego recebe, para te pôr mansa. 

Se precisas de aprender, a vida traz. Só precisas de abrir os olhos e reparar.

E se achava que controlava vinha a vida puxar o tapete para lhe mostrar, rende-te, humilda-te, entrega. 

O que a move? A pergunta que se faz a cada momento. Porque faço o que faço. Onde me sacia, qual o sentido, como me serve?

Quero abrir-me e mostrar que é possível. Podemos. Acredito na linguagem do Amor, da Alegria, da Espontaneidade. Que Somos Família, a aprender a colaborar, partilhar e tocarmo-nos.

E como podes ensinar aquilo que te faltou e não recebeste? Quando a disfunção familiar marcou a tua história e toda a biografia te fala de separação e fragmentação?

É abrires-te à Primavera, abrir e florescer como uma flor. É a sua natureza. É a minha e a tua. Amar. Ainda que aches que te faltou, que não tiveste, que não sabes como. Ainda que te protejas, ainda que já tenhas sido magoado e estejas dorido. Ainda que o medo de doer e sofrer te feche na concha. Há um destino comum a Todos. Viemos para Amar.

E isso implica Dor, Doar, Transformar e Amar. Temos escolha e por mais que não queiramos decidir a favor de nos abrir e queiramos ficar na casca, no casulo... a vida pro-cura-nos e sempre nos vais provocar para AMar.

E vai surpreender-te quando menos esperas. Trazer-te espelhos lindos de ti para que reconheças a tua beleza e quão sagrad@ És! Vai também confrontar-te com o oposto para que te dês conta das carências, onde precisas de resgatar-te e demorar para te amar. Onde te precisas tornar responsável e não ficar à mercê do outro ou do exterior.

Ao 4° dia do mês dava-se conta da primavera que era. Das fragrâncias que lhe saíam de dentro, das cores e do abraço que se dava. Era uma gigante de boa vontade e tinha Asas.

Estava pronta. E o vôo começara, as espalhar as sementes que leva dentro e a contagiar o Amor para que todos nos recordemos.

O mundo é a nossa grande casa e não conhece portas nem janelas... temos o mesmo chão, a terra mãe e o mesmo tecto, a abóbada celeste... e para além do visível aos olhos, somos Alma e um Só Espírito sem princípio nem fim... portanto vê lá bem o tamanho da Tua Casa, Gigante 😁🔥

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