Quase


Na boca do mundo. Alguma coisa ter-se-á passado. Vivemos o momento da morte e da regeneração. A transição. Que queima por dentro e se verifica fora. Total e completa. Estruturas, organização da sociedade.

E obrigar a mudar implica o culminar do exacerbado para que depois possa emergir uma nova ordem. E vem por fora, os briefings. Reparas?

Sempre era chamada. A acordar, a responder aos factores, aos momentos. Bela época. A preparar-se, independentemente do que pudesse fazer. Na realidade, o poder perdia-se para que se pudesse render.

 Render sem se perder na maionese. E para que pudesse escorregar-se nela mesma teria de se modelar na dança, para que aí pudesse reconhecer e voltar ao centro.

E os repentes, e a liberdade viriam para que a individuação se fizesse presente. E a liberdade sempre lhe trazia ocupação. A responsabilidade por se cumprir.

Pôr ao serviço os talentos presentes. A energia de servir em alegria, o entusiasmo de abrir caminho, sempre há luz por alcançar, família por reunir, tudo por integrar. Vamos aprender. Vamos conhecer. Novas línguas, novas formas.

E tanto julgamento, medos, inseguranças a terem de ser jogados por terra. Tanto por soltar e desprender. E a expressão sempre pode sair, sempre pode dizer e manifestar o que vai dentro. E para avançar é permitir deixar-se ir. 

A confiança vai-se revelando em cada passo pela descoberta continua de que o caminho se mostra. E sempre se abre. Não antes, nem depois, mas no momento exato em que colocas o pé para mais um passo.

E assim se rendia mais um pouco. E nessa rendição tornava-se mais inteira. E na individuação podia participar. E estava a ser chamada. E que seja a Chama a guiar.

Estava-se preparando e estava cada vez mais pronta para se apresentar.


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