Como caminhas?

Não importa o tempo que percorres o caminho de conheceres-te a ti mesm@. Os estudos, os cursos, os workshops, os retiros... tudo são portas e portinhas. E o caminho esse vai sempre atravessando-te para que te quebres e te humildes.

E quando achas que alcançaste alguns conhecimentos e experiência através do vivido.... vem a vida quebrar-te e mostrar-te que não há definições nem fórmulas. E que aquilo que se aprende e absorve são apenas parcelas ínfimas de um todo infindável.

E quanto mais se caminha, mais se entra no mistério e o convite à rendição passa a estar cada vez mais presente.  E aí dás de cara com as resistências que ainda moram  lá em casa. Com as defesas e as proteções que se colocam para fazer face ao mundo.

E se achas que já derrubaste muitos muros, percebes que por detrás daqueles que mandaste abaixo existem outros. Vives dentro de um forte e vais descobrindo isso à medida que vais tendo acesso às diversas muralhas.

E ir abrindo, permitir olhar, encarar, acolher e vulnerabilizar.  É que não é para fazer nada, apenas para sentir, observar e deixar que a vida toque. E haja musicalidade que toca, vibra e entoa todas as células que se agitam para mudar de lugar.

Abençoadas energias que vêm apoiar, abrir para ampliar o olhar, com compaixão e amor.

Para que possas sempre amar-te melhor, o mesmo é dizer, receber-te melhor e entenderes melhor. Os outros são sempre reflexos. E entender os outros é diferente do quereres que te entendam.

Começa sempre por ti. Entende, recebe, acolhe, inclui.

Tudo te soma!



 

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