Quando a praia te chama... de manhã e à noite. E os amigos e a celebração das partilhas e dos risos estão presentes. Claro que, levantas-te da toalha e recebes um coração desenhado nas costas.
E o coração pulsa-te por te sentires em ti. E ganhas uma massagem rica, assim quase sem pedir, mas que te sabe pela vida. E um jantar que te chega, mais uma estrela cadente...
Momentos.
E percebes. Mas vais percebendo melhor que a vida é feita de pequenos nadas, pequenos momentos que te sensibilizam para a vida que pulsa. Para corações abertos que se recebem, que se dão.
E que nada, nada te pertence e tudo se doa, sem que tenha de doer.
E percebes que só apegas, se estás em falta para contigo. Se sentes que te falta, se reclamas. E se há a criança que te precisa.
E quando brincas, quando lhe dás, percebes que tudo há, a partilha, os espelhos revelam-te, mostram-te, que és inteir@.
E cresces, ai como cresces.
E apesar de haver uma altura física, percebes que não tens tamanho.
E a partilha, e as rupturas e os fins de ciclos são as efemérides da vida. Assim como os desenhos gratuitos que a areia te desenha nas costas e que um belo mergulho leva.
E a estrela cadente que ilumina o céu escuro, para logo desaparecer.
E 9 anos de Fofis, continuam a ser 9 anos de Fofis... Só não tenho que o levar à rua e dar-lhe de comer. Tornou-se autónomo e livre na autoestrada cósmica. Mas continua a partilhar-se e a acompanhar-me, como todos a que vão passando no caminho e juntando-se à grande teia do sonho que se vai tecendo.
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