Despertava antes do alarme tocar. E assim permitia tocar-se pelo seu acordar. Gentil, saboroso, presente em si. Era dia de ir ver nascer o sol, respirar o mar e os elementos. Havia trabalho por reunir. E a surpresa estava presente.
Sabia que ia. Que era para estar, mas não sabia o que lhe esperava. E alma sempre chama, quando nos pomos disponíveis. E assim estava ela. Entregue, sorridente, emocionada e reconhecida na relação e na conexão das Almas que sempre se reúnem e se apresentam à hora marcada, sem saberem bem porquê.
Há desígnios que a mente não pode e não sabe responder. Não é importante. O sentir faz-se presente, acolhe.
E no sentir podemos tocar-nos. E há toques que não precisam de fisicalidade. E na matéria também nos reconhecemos, sempre que precisemos de palavras para descrever o que é.
Assim é a Existência, que escuta, expressa e comunica a todo o instante.
Só temos de nos apresentar e permitir que o Toque suceda.
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