Quanto te vales?





Falamos do valor... o valor das coisas, o valor que damos ao que sucede, ao que recebemos, ao que damos.

Qual o teu valor?

Quanto te vales de ti... e quando estás no vale como te seguras, suportas e elevas?

De que servem as palavras se as ações, o sentir e o pensamento não acompanham?

Gosto de traduções que desvelam e revelam um sentido e que abrem a tantos mais ocultos, que começam a ganhar espaço para serem ouvidos e vistos.

A substância do valor é feito da matéria do amor que amplia e amplifica. E quando essa substância está encolhida, empoeirada é preciso apurar os sentidos para poder senti-lo.

E se não te recebes como podes receber o valor que vem de fora?! É que a máscara do valor pode vir enfeitado com um preço e tu confundires o preço com o valor. E uma coisa nada tem a ver com a outra.

O valor do preço tem sempre a ver com o que priorizares, com o significado que atribuis na lista de valores que para ti têm significado em determinado momento de vida. E tudo é mutável e impermanente. Como tu, ser humano.

E o valor que te dás pode ser tão flexível e instável quanto uma árvore exposta a uma tempestade de vento e deixar cair todas as folhas. E se a forma muda não quer dizer que deixe de ser árvore e ter valor, apesar de no momento não ter frutos para colher.

E se o momento de quietude se apresenta como uma aparente morte. Já não és quem um dia foste e ainda não te tornaste num novo ser. Como te valeres, como atribuíres valor só por simplesmente respirar?

E quão valioso é realmente poderes ter a capacidade de respirar e te manteres vivo e em ti. E todo o caminho percorrido. Há sempre quedas, vitórias, caminho percorrido. E esse valor é só teu e deve-se à tua habilidade de responder à vida. E a vontade de continuar, de quereres fazer e amar melhor é o melhor valor que te pode acompanhar.

Vale-te... e esse vale pode ser a melhor promoção que te podes dar para atravessar e continuar a seguir por esses vales. E dares-te o crédito.

Dares-te crédito. Porque o valor já tens. O sopro de vida que a cada momento te pede que olhes, agarres e abraces.

E sim há momentos de dúvida. Quando te abandonas à mercê da validação e opinião dos outros, das comparações, dos certificados, das quantificações dos preços, das notas, dos números de amigos, redes, seguidores, visualizações.

Não és um número. És uma assinatura energética, com calor, biografia, recursos, potencial, és luz e amor em expansão. És o melhor contágio que podes oferecer quando no coração estás, aberto, disponível, em ti. E essa é a energia da confiança, da tua natureza, a recetividade.

Isso é valor? Sim. Porque estás lá para ti, a valer-te de ti, das tuas habilidades.

Passas para fora o que és... a cada instante. Esse é o teu valor, a tua qualidade energética, a tua emanação e vibração. 

 E se te vales amor és amor. E haverá melhor valor que esse, o do AMor?

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