Testes

Há testes que valem mais do que positivo ou negativo. Há testes que te convidam a olhar para dentro. Para como te vales. Podem tirar tudo, mas não a liberdade.

O teste de como escolho olhar e amar. O que quero alimentar dentro de mim? Onde quero vibrar?

O que alimenta a minha energia. Que expetativas são necessárias cair. Quantas cargas pesam em crenças que já não servem?

Ser inteiro é olhar, ver e acolher o  desconforto que se passa dentro. Que verdades e mentiras moram dentro e desmontar o que vai dentro. 

Qual a ansiedade que move por respostas? Ser íntegra é pagar o preço pela verdade, perceção e consciência que aparece momento a momento. Ser o exemplo das escolhas que se tomam. 

Sem pretensões de querer ser nada, de alterar os cenários que se apresentam. Definir limites bem definidos dentro. Esse é o melhor amor de ser autêntico. E ser fiel ao individuo diferente que sou.

Pagar o preço de deixar cair os rótulos, as imagens, as capas, as imagens da boa pessoa e de tudo o que somos. E ter a experiência de lidar com o que sai de dentro.

E sabemos que nem sempre sai o bonito e que há sentimentos desconfortáveis que preferíamos rejeitar. E olhar, parar e confrontar-nos com esses conflitos que habitam. E recebê-los nessa humanidade dentro de nós faz-nos abrir o peito para amar melhor.

E já que é contigo que vais viver o resto da vida, perdoar, reconciliar, unir é resgatar partes que se deixa por aí fragmentadas em memórias, situações, pessoas, eventos, circunstâncias. E resgatar é regressar a si.

Permites-te ser testado pela vida. E aceitar os resultados dos testes?