Encarar e educar-te. Há resistências que revelam sintomas. E olhar para os sintomas é permitir que eles se possam abrir, e pouco e pouco possamos chegar às raízes. A cura vai-se fazendo. Vamos unindo as peças, olhando-as, recebendo-as em nós, acolhendo.
É preciso acolher o que dói. É preciso acolher o que falha, o que fracassamos, o que descurámos, o que maltratámos.
E mesmo quando ainda repetimos e repetimos e não conseguimos sair da roda. Há que honrar a roda, e a repetição e o padrão. Tudo cumpre uma função. Protege-te, ainda que essa possa ser uma ilusão da tua mente.
Até que há um dia que resolves escutar o que a alma sempre te tenta comunicar através do corpo e dos sinais que universo sempre envia pelos mensageiros disponíveis.
A jornada nunca é linear. E para aprender a caminhar é preciso cair e saber cair. E levantar. Às vezes consegue-se sozinho... Outras é preciso coragem e humildade para pedir uma mão.
Pedir ajuda é querer ir adiante, avançar. É querer sair do buraco onde se está. É querer curar. Tratar das feridas, reunir as partes. É um gesto de AMor e de querer amar melhor.
E pelo caminho vão haver quedas e vais recomeçar as vezes que forem necessárias.... A cura vai-se fazendo, por camadas. E morres tantas vezes e regeneras para voltar a morrer e continuar a revitalizar-te. Vais refinando-te.
E refinar é despir a roupagem e ser mais sem filtros e a voz que se abre e expressa é cada vez mais a da autenticidade. A natural e simples.
A que nada quer ou espera. Só ser, basta-lhe.
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Cuspidelas